Os técnico-administrativos da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e da Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA) foram os primeiros a sair do movimento, encerrando a greve nesta terça-feira - após 91 dias de paralisação. Contudo, 50 instituições federais ainda estão em greve dos servidores técnico-administrativos, de acordo com a Federação de Sindicatos de Trabalhadores em educação das Universidades Brasileiras (Fasubra).
Segundo a coordenadora de educação da Fasubra, Janine Teixeira, a categoria votou nesta terça-feira, em assembleia, pela continuidade do movimento. Em relação ao prazo de inclusão do reajuste no orçamento, Janine informou que a lei permite modificações até o dia 15 de outubro.
A Associação dos Servidores da UFRGS e UFCSPA - Assufrgs - afirmou que esta foi uma decisão de base, e que deve repercutir em outras instituições. Conforme a entidade, o comando local de greve entendeu que a ação "chegou ao seu limite, não por ausência de força, mas por falta de perspectiva".
Na carta lida em assembleia é citado o fato de que o governo concedeu reajustes para poucas categorias e, ainda assim, com valores muito pequenos. Além disso, a Assufrgs ressalta que a mobilização deve continuar com outras estratégias.
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